terça-feira, 22 de setembro de 2009

Hoje faz 3 anos que a lei Maria da Penha entrou em vigor


Promulgada para coibir a violência doméstica contra a mulher, a lei 11.340/06, completa 3 anos de vigência.

Mato Grosso foi o primeiro Estado da federação a instalar os dois primeiros Juizados de Combate a este tipo de violência, mas infelizmente não tem conseguido prevenir os crimes dessa natureza.

No domingo, dia 20/09, em Rondonópolis, três pessoas faleceram em decorrência dessa causa. Enquanto almoçavam, ex-mulher, mãe e padrasto foram alvejados pelo ex-marido. Uma terceira pessoa, estranha à família, também foi atingida.

Tal incidência infelizmente tem se repetido com relativa frequência em nosso Estado.

Há pouco mais de 10 dias, três pessoas também perderam as suas vidas em Cuiabá, porque o ex-marido não aceitou a separação, matando ex-mulher e seus pais dentro de sua própria casa.

O CEDM-MT sente muito por essas vítimas, e especialmente pelas mulheres, que não conseguiram se defender dessa brutal violência. O CEDM-MT solidariza-se com os familiares que sobreviveram a essa tragédia e se coloca a disposição para auxiliá-los naquilo que estiver ao alcance deste colegiado.


Um comentário:

  1. Integrar este espaço é uma honra. Acabei de receber a divulgação por Glória Maria do FAMMT.
    Nos três anos da Lei Maria da Penha, avançamos muito.
    Agora, precisamos fazer com que a conquista na LEI, torne-se conquista na prática, no cotidiano.
    "conquistamos na Lei, conquistaremos na prática" é um slogan do movimento feminista brasileiro no início da década de 90, fazendo referência à CF88. Agora precisamos reeditá-lo para juntos mulheres e homens, promovermos a paz nos relacionamentos sociais. A família como escola de Paz, respeito e solidariedade. Uma família vista sem preconceitos. O esgarçamento do tecido social, a fragilidade nas relações de poder tanto na sociedade patriarcal, quanto na sociedade do deus mercado e do consumismo, fazem as pessoas violentas e a vida como objeto de consumo.
    Precisamos mulheres de todas as classes sociais, integrarmos ações de paz e fraternidade e assumir o protagonismo do "século da fraternidade" e sermos contemporâneas de novas construções afetivas.
    Rosa Maria Morceli
    Instituto Terra Viva
    Mulher Família e Sociedade

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